Vocação

Descobri a vocação do meu filho: Palhaço!
Pois é, se há coisa que faz o pestinha feliz é ver um grupo de gente rir às custas dele. Adora estar rodeado de pessoas mas se estas se rirem dele delira. Faz tudo para ser o centro das atenções: ri-se, dança, faz caretas, põe-se de pá a discursar (ta ta ta ta ta ta ta). Se vê que uma tonteira resulta ri e repete dezenas de vezes a olhar para a cara dos que o rodeiam...
Palavra aprendida este fim-de-semana: Golo! (como ferrenho benfiquista o papá não achou muita piada a quantidade de vezes que o pestinha disse a palavra nestes dois dias...)

Desenhos animados

Este fim-de-semana a paródia foi com os tios alentejanos. Apareceram de surpresa como de costume, e já com a prenda de Natal para o pestinha que se tem deliciado. Um presépio para crianças! Inventam tudo! As figuras são amorosas, com uns sorrisos doces e quando se carrega no anjo (ou em qualquer figura que dê para pôr no topo da cabana, como depressa o pestinha descobriu) toca uma bela música de Natal.

Estes bonecos tão fofinhos fizeram-me lembrar de uma conversa que tenho ouvido várias vezes e que me irrita. " Hoje em dia os desenhos animados não valem nada, no nosso tempo eram tão giros!"

Quando eu era adolescente ouvia muito as pessoas mais velhas dizerem que "a juventude de hoje não vale nada, não são nada como no nosso tempo". A conversa é a mesma.

Eu penso que temos é que valorizar o que de bom existe em cada geração. É óbvio que tudo é diferente, felizmente o mundo está a evoluir. Nalguns casos para melhor, noutros para pior. mas porque é que havemos de nos agarrar só ao negativo? Em todas as situações existe um lado positivo, e é a esse que temos que nos agarrar!

Nada vai substituir o Tom Saywer, a Heidi, e tantos outros. É impossível! estes têm uma componente sentimental que nenhum desenho animado actual pode substituir. Remontam-nos à nossa infância. Ao pensar neles, recordo-me de tantas aventuras da minha infância! Hoje emdia há uma variedade muito maior do que antigamente. Há alguns desenhos que eu acho horríveis, mas a nossa função enquanto pais é seleccionarmos o que nos parece melhor para os nossos filhos e oferecermos-lhes isso.

Vamo-nos deixar de lamúrias e toca a aprender lições de moral com o Ruca e inglês com as aventuras da Dora.

Música

Para quem me conhece sabe que eu adoro música e que enquanto estive grávida ouvi imensa música variada para começar a "educar" os gostos do meu filhote.

Mas durante a gravidez nunca toquei flauta. Pode ser maluqueira minha mas eu tinha a impressão que o bebé não gostava do som forte da flauta perto dele. Quando nasceu comecei a tentar tocar mas... era berreiro garantido.

Desisti.

Há cerca de 3 meses uma amiga baptizou a filha e pediu-me para tocar na Igreja. Lá toquei sem ter ensaiado nada em casa porque sua excelência berrava cada vez que ouvia a flauta. O papá teve que sair com ele durante a cerimónia quando a mamã tocou...

Desisiti de vez (convencida de que tocava realmente mal...)

Há uns dias uma amiga pediu-me para tocar. (e convenceu-me que eu não tocava assim tão mal...) Como ele não estava por perto concordei. E a filhota dela, da idade do Tiago, adorou a música. Pensei que se calhar ele também já gostava.

Então tentei de novo. Ao fim de um minuto eu estava muito contente porque ele não chorava mas 5 segundos depois lá abriu a goela. Tentei com a flauta de bisel, que tem um som mais suave. Resultado: o mesmo...

Depois de uns instantes de tristeza, dei-lhe a flauta para as mãos (a de bisel, claro! Minha rica flautinha!) Ensinei-lhe a soprar o que ele achou divertido... até ouvir o som. Mas ao fim de algumas "sopradelas" começou-se a habituar ao som da flauta e a dar-ma para eu tocar (tirando-ma da boca 10 segundos depois abruptamente para ser ele a soprar)

Agora já gosta de me ouvir (pelo menos já não chora), apesar de eu continuar a não poder tocar porque agora quer ser ele a tocar...

Pode ser que daqui a uns anitos eu volte à vida da música acompanhada...

Fim-de-semana

Foi um fim-de-semana em cheio!

A avó ficou com ele nas duas noites e dormimos, dormimos, dormimos... Imaginem a que horas acordou a peste? 8h00! Se eu soubesse ele já tinha ido para lá há mais tempo!... Obrigada mamã :)

No sábado estava muito chatito com dois dentes a romperem mas demos-lhe o melhor medicamento para as dores... paródia. Fomos jantar a casa dos tios e ele foi o centro das atenções a noite inteira, como tanto gosta. Resultado: nada de dores de dentes, só gargalhadas para ver as pessoas a rirem-se com ele.

No Domingo decidimos ir passear até ao Campera com a Pintainha e os papás, de modo que mais uma vez não houve dores de dentes. Com a namorada brincou e divertiu-se até ir para a cama.

Para repetir.

Comida

Alegrem-se as mães de bebés que não comem e que olham para o meu filho com um ar invejoso. Esta fotografia foi tirada há três semanas, no baptizado, quando ele andava a cravar a comida de toda a gente.

O Pestinha começou a ser selectivo com a comida. Não é propriamente não querer comer, mas para quê comer sopa se a seguir vem comida a sério?

Para comer a sopa não lhe podemos mostrar mais nenhuma comida, muito menos comer algo diferente do que está no prato dele.

Rejeita tudo o que pareça comida de bebé. Carne triturada, peixe esmagado? Qual é a piada?

O senhor Doutor não disse que a partir de agora era para comer com os pais? Pois então, vamos seguir a ordem à regra.

Menos trabalho eu tenho...

A vida não é justa

Esqueçam o post em que eu disse que pensava em mais filhos!
Mudança de hora + 2 dentes a romperem?
Acordar às 5h30?
Num dia de semana em que não há marido para ajudar?
A VIDA NÃO É JUSTA PARA QUEM ADORA DORMIR!...